23 janeiro 2012

Como saber se uma gestante tem diabetes?
Da Redação17/01/2012


Durante a gravidez, muitas mulheres descobrem ter desenvolvido diabetes. Quando aparece nesse período, o diabetes é chamado de diabetes mellitus gestacional (DMG). Como é feito o diagnóstico, quem tem risco de apresentar o problema e como se prevenir são os temas abordados por um especialista brasileiro no assunto, o endocrinologista Carlos Antonio Negrato, da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).


Carlos Antonio Negrato - "Os parâmetros utilizados para diagnosticar o diabetes gestacional mudaram recentemente por recomendação da Associação Internacional de Grupos de Estudo de Diabetes e Gravidez e já foram adotados no Brasil pela SBD. Todas as gestantes devem ser submetidas ao exame de curva glicêmica - que mede a glicemia em jejum e em intervalos de uma e duas horas após a ingestão de 75g de glicose. Serão diagnosticadas como tendo diabetes gestacional aquelas que apresentarem em suas taxas glicêmicas valores iguais ou superiores a 92 mg/dl em jejum; a 180 mg/dl e a 153 mg/dl após uma e duas horas, respectivamente. Um valor alterado já faz o diagnóstico de DMG.


Para o restante da população, a glicemia de jejum considerada normal é de até 99 mg/dl e pessoas com glicemias entre 100 e 125 mg/dl são classificadas como pré-diabéticas. No exame de curva glicêmica para não gestantes, valores de até 139 mg/dl duas horas após a ingestão da glicose representam tolerância normal à glicose e entre 140 e 199 mg/dl são consideradas como pré-diabetes. Glicemias acima de 200 mg/dl fazem o diagnóstico de diabetes.


Diversos fatores aumentam o risco de a mulher ter diabetes durante a gravidez: idade de 25 anos ou mais; sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez; aumento excessivo de gordura principalmente na região do abdômen; história familiar de diabetes em parentes de primeiro grau; baixa estatura (menos de 1,50 m); crescimento fetal excessivo; aumento excessivo do volume do líquido amniótico, hipertensão ou pré-eclampsia; antecedentes de abortamentos de repetição; malformações, morte fetal ou neonatal, macrossomia (bebê que pese mais do 4 kg ao nascer); síndrome de ovários policísticos.


Para prevenir a ocorrência de DMG, toda paciente deve engravidar com o peso corporal adequado, se for hipertensa estar com os níveis de pressão controlados, enfim nas melhores condições físicas possíveis."

Para saber mais, acesse: www.diabetesnoscuidamos.com.br

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